domingo, 21 de agosto de 2011

Alpargatas, eu quero!

Apareci, apareci. Depois de um café colonial em Ivoti-RS, de estômago cheio e bafo de vinho branco, vim postar sobre alpargatas, bem rapidinho. A Dani Soares, lindinha, ficou de mandar a matéria sobre espadrille, mas ok...Dani, não estou passando por cima da tua matéria, mas culpa tua se atrasar. hahahaha. Embora este post não fale de espadrille e sim do modelo das alpargatas em si.

Quando eu estava pela europa, vi muitas, por todos os países. Eu não comprei, pq nenhuma ficou confortável nos meus pés, não sei pq diabos isso, mas de repente é a numeração deles :(. E também não me liguei em fazer fotos, então tasquei do blog da Vanessa Patrício, que tenho na lista de blogs que recomendo .

Acho lindo usar alpargatas com jeans skinny, bem look dia ou no verão com shortinho.  As floriadinhas (tipo Liberty) ou flor de porcelana (sabe as xícaras e pratos com estampas florais? São essas no caso, para vcs entenderem :)) São as mais fofas atuais. As listradinhas, com cara "navy" também!

Confiram imagens dela  da Vanessa Patrício), mas que correspondem ao que vi lá fora.




Modelo da Havaianas. Diz a blogueira que em Dubai está cheio.


Aqui a coisa é assim, postei a matéria, a Nina Roth já me enviou fotos do casório dela usando alpargatas e eu já inclui na matéria, viva!Tava linda, dona Carolina!



Origens das Alpargatas...  

A alpargata ou esparteña é um tipo de calçado de lona com costume de esparto ou cáñamo, que se assegura por simples ajuste ou com fitas. Utiliza-se principalmente em Espanha, França e várias zonas de Hispanoamérica.

Sua origem parece ser pirenaico, e está documentado desde ao menos 1322, ano em que um documento redigido em idioma catalão descreve as espardenyes«alpargatas». Fazem parte do traje típico de boa parte de Espanha, e especialmente dos territórios da antiga Coroa de Aragón (Aragón, Cataluña, Comunidade Valenciana e Ilhas Baleares) bem como a Região de Múrcia, Almería e no âmbito cultural vascão (País Basco, Navarra e País Basco francês). É tradicional também em Occitania (país do sul da França), tendo seu grande centro de produção em Mauleón, capital da região francesa vascófona de Sozinha. Na Espanha esteve estendida também como calçado operário urbano ou inclusive como calçado para os soldados, e na atualidade se usa normalmente como calçado informal nos meses de verão.


Existe uma grande variedade de tipos de alpargatas, fundamentalmente divididas em duas classes: as que se ajustam com fitas e as que não. Na atualidade é frequente que a costume de esparto esteja recoberta total ou parcialmente de uma fina capa de caucho, para proteger da humidade e o desgaste.
Este calçado foi levado à zona do Rio da Prata pelos imigrantes espanhóis e franceses vascães, para a terceira década do século XIX, sendo adotado pelos trabalhadores rurais em substituição da bota de garão de potro. A diferença de outras vestimentas, a humilde alpargata converteu-se em uma prenda infaltavel para ambos sexos mas, sobretudo, na parceira inseparável da bombacha.
A alpargata fabrica-se empregando uma lona forte. É muito liviana e de bom agarre ao solo.

Na Argentina a alpargata tem passado a ser o calçado barato e diário dos gauchos e paisanos; ainda que é frequente o uso deste cómodo e liviano calçado por parte da maior parte da população quando está de férias em zonas cálidas do país. As alpargatas entraram no palco político argentino durante os momentos prévios aos períodos presidenciais de Juan Domingo Perón ao associar-lha com a classe operária. Em 1943 e 1944 o movimento estudiantil oposto a Perón e os sindicatos que apoiavam suas medidas trabalhistas, começaram a utilizar o lema: «não à ditadura das alpargatas» que foi a sua vez respondido com o lema«alpargatas sim, livros não». Na primeira metade do século XX era tão comum o uso das alpargatas entre as classes humildes da população que tomou grande importância a empresa chamada Fábrica Argentina de Alpargatas a qual se costumava promocionar com os artísticos almanaques de parede ilustrados por Florencio Molina Campos.

No Uruguai, Brasil bem como em Chile utiliza-se, comumente, em verão para ir à praia, ou para realizar qualquer atividade ao ar livre. Por ser um calçado fresco, deixa respirar o pé, e adapta-se à forma dele, sendo confortável para realizar diversas atividades.


Na Colômbia é parte da indumentária da maioria dos trajes típicos, sendo, em alguns casos, de couro.


Acha-se que a alpargata teve sua origem na sandália egípcia, na que depois se inspiraram os romanos para elaborar uma pantufla coberta e proteger o pé do sol e o calor. Introduzida posteriormente a Espanha e trazida com a colonização a América pelos missioneros, quem podiam assim cumprir longas jornadas comodamente, foi desde então usada como aliada de jornadas a baixo de chuva por camponeses e acompanhou a rítmica da dança popular.

Texto tirado do site Guia da Bombacha

4 comentários:

  1. adoro! tenho aquela ali da havainas é uma delicia! tenho uma outra de couro e sola de borracha e... casei usando uma original... das gaúchas! recomendo! beijos

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  2. Acabei de postar tuas fotos na matéria. Tava linda!

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  3. Aiii, juro que estou louca para comprar uma!!! hehhe
    Adorei o post..., vou complementar com as espadrilles..hehehe
    beijokaaa

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  4. A-eeeeeee! No aguardo.
    Eu me arrependi de não ter comprado, mas desconfortável no pé tbm não rolava né? Qm sabe Havaianas, feitas para brasileiros. :P

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